Eu, ruína de mim.
Solerte ao passo que me deixo,
num confuso e abstrato sono,
fero, indeciso.
Às espumas do mar me dei,
ali mesmo fui levado.
E todo pranto que ensaiei,
toda reticência esperada,
a pausa contente e diurna,
nas solenes manhãs declarei
o peso da existência.
Um colóquio mesmo fiz,
as criaturas divinas tendo como plateia.
Ruidoso, atrapalhado.
E num espasmo incontrolável
cantei, chorando,
a música triste numa manhã de sábado.
Eu, ruína de mim.
Solerte ao passo que me deixo,
num confuso e abstrato sono,
fero, indeciso.
Às espumas do mar me dei,
ali mesmo fui levado.
E todo pranto que ensaiei,
toda reticência esperada,
a pausa contente e diurna,
nas solenes manhãs declarei
o peso da existência.
Um colóquio mesmo fiz,
as criaturas divinas tendo como plateia.
Ruidoso, atrapalhado.
E num espasmo incontrolável
cantei, chorando,
a música triste numa manhã de sábado.