Poemas
–
–
Anna Barton
Anna Barton
Paz e lentidão
dentro da luz ausente do olhar
porque assim as palavras falarão
Falarão de quê?
De trejeitos insubmissos
um suspiro, e o poeta vai ao fim da poesia
os espaços, só os vê o poeta e,
como um milagre, tudo
se transforma num instante
O vazio respirando
lenços silenciam tudo ao longe
e se parecem comigo
esses espaços, entre a cara e a tradução,
palpitam tão profundamente
que se tornam a-traduzir
Um momento desaba sob a sombra do não-ver
há uns nodos, suaves, marcando notas
quase como um clique das pestanas
que redescobrem um dia
Nossa hora, tudo, enfim, calados.
dentro da luz ausente do olhar
porque assim as palavras falarão
Falarão de quê?
De trejeitos insubmissos
um suspiro, e o poeta vai ao fim da poesia
os espaços, só os vê o poeta e,
como um milagre, tudo
se transforma num instante
O vazio respirando
lenços silenciam tudo ao longe
e se parecem comigo
esses espaços, entre a cara e a tradução,
palpitam tão profundamente
que se tornam a-traduzir
Um momento desaba sob a sombra do não-ver
há uns nodos, suaves, marcando notas
quase como um clique das pestanas
que redescobrem um dia
Nossa hora, tudo, enfim, calados.
Paz e lentidão
dentro da luz ausente do olhar
porque assim as palavras falarão
Falarão de quê?
De trejeitos insubmissos
um suspiro, e o poeta vai ao fim da poesia
os espaços, só os vê o poeta e,
como um milagre, tudo
se transforma num instante
O vazio respirando
lenços silenciam tudo ao longe
e se parecem comigo
esses espaços, entre a cara e a tradução,
palpitam tão profundamente
que se tornam a-traduzir
Um momento desaba sob a sombra do não-ver
há uns nodos, suaves, marcando notas
quase como um clique das pestanas
que redescobrem um dia
Nossa hora, tudo, enfim, calados.
dentro da luz ausente do olhar
porque assim as palavras falarão
Falarão de quê?
De trejeitos insubmissos
um suspiro, e o poeta vai ao fim da poesia
os espaços, só os vê o poeta e,
como um milagre, tudo
se transforma num instante
O vazio respirando
lenços silenciam tudo ao longe
e se parecem comigo
esses espaços, entre a cara e a tradução,
palpitam tão profundamente
que se tornam a-traduzir
Um momento desaba sob a sombra do não-ver
há uns nodos, suaves, marcando notas
quase como um clique das pestanas
que redescobrem um dia
Nossa hora, tudo, enfim, calados.


