Um real já morto, e outro meu
Assim as linhas entrelaçam-se nuas
De repente, vi-me presa
Falando sozinha, repito sempre palavras alheias
Sonhos-algemas
Mesmo assim, a realidade não me cabe
Tenho de aceitar o des-tino
Já que a dor ensina que o corpo ainda é
Palavras na língua gestam Imagens Todas
de amanhã, dupla ausência
mesmo na Guerra, a beleza jaz
para que a época morra
E passemos a vê-la
Sequei as lágrimas, não choro
Muito antes de tua nascitura,
Bezerro que acaricia minha fronte,
Virtuava-me o Cometa
Eu, eu e meu irmão, completos,
De mãos dadas,
alçamos ao gramado escuro,
sob uma Lua carrancuda
plantei que tinhas os olhos claros
Um real já morto, e outro meu
Assim as linhas entrelaçam-se nuas
De repente, vi-me presa
Falando sozinha, repito sempre palavras alheias
Sonhos-algemas
Mesmo assim, a realidade não me cabe
Tenho de aceitar o des-tino
Já que a dor ensina que o corpo ainda é
Palavras na língua gestam Imagens Todas
de amanhã, dupla ausência
mesmo na Guerra, a beleza jaz
para que a época morra
E passemos a vê-la
Sequei as lágrimas, não choro
Muito antes de tua nascitura,
Bezerro que acaricia minha fronte,
Virtuava-me o Cometa
Eu, eu e meu irmão, completos,
De mãos dadas,
alçamos ao gramado escuro,
sob uma Lua carrancuda
plantei que tinhas os olhos claros