O que é competir senão trazer lágrimas
aos olhos de quem perdeu?
A competição é a fome de dominação,
é a razão de o amor se tornar eunuco,
é a corda que ata a justiça
ao redor do pescoço pobre.
Os que ganham se acham soberanos,
fazem piadas sobre a fraqueza
dos que perderam,
comem o manjar dos deuses
enquanto o outro vive de esmolas.
Por que vou querer compartilhar,
sabendo que o sabor da vitória
coroa meu ego?
Nada mais importa,
nem a erradicação da fome
nem a empatia, nem o amor.
O que importa
é me empanturrar de vitória,
enquanto assisto de camarote
ao fulgor da derrota alheia.
O que é competir senão trazer lágrimas
aos olhos de quem perdeu?
A competição é a fome de dominação,
é a razão de o amor se tornar eunuco,
é a corda que ata a justiça
ao redor do pescoço pobre.
Os que ganham se acham soberanos,
fazem piadas sobre a fraqueza
dos que perderam,
comem o manjar dos deuses
enquanto o outro vive de esmolas.
Por que vou querer compartilhar,
sabendo que o sabor da vitória
coroa meu ego?
Nada mais importa,
nem a erradicação da fome
nem a empatia, nem o amor.
O que importa
é me empanturrar de vitória,
enquanto assisto de camarote
ao fulgor da derrota alheia.