Poemas
Ipê
 
 Ipê
 
 Hermínia Lima
 
 Hermínia Lima
 
 O rosa rasga o azul 
e a cor vibra no compasso
do vento que passa lento,
prenunciando festa.
  
A sombra rosada se lança
sobre o sofrido solo do sertão,
compondo terno aconchego,
oásis, berço-de-embalar-pássaros,
pouso macio, algodão-rosa
que aplaca sede de retirantes,
que acolhe e acalanta
sonhos de viajantes.
 e a cor vibra no compasso
do vento que passa lento,
prenunciando festa.
A sombra rosada se lança
sobre o sofrido solo do sertão,
compondo terno aconchego,
oásis, berço-de-embalar-pássaros,
pouso macio, algodão-rosa
que aplaca sede de retirantes,
que acolhe e acalanta
sonhos de viajantes.
O rosa rasga o azul 
e a cor vibra no compasso
do vento que passa lento,
prenunciando festa.
  
A sombra rosada se lança
sobre o sofrido solo do sertão,
compondo terno aconchego,
oásis, berço-de-embalar-pássaros,
pouso macio, algodão-rosa
que aplaca sede de retirantes,
que acolhe e acalanta
sonhos de viajantes.
e a cor vibra no compasso
do vento que passa lento,
prenunciando festa.
A sombra rosada se lança
sobre o sofrido solo do sertão,
compondo terno aconchego,
oásis, berço-de-embalar-pássaros,
pouso macio, algodão-rosa
que aplaca sede de retirantes,
que acolhe e acalanta
sonhos de viajantes.


