POEMAS

Poemas


Respira
Respira
Elias Santos
Elias Santos
Devassas asas despidas,
Compridas, vastas!
As vossas altas
Valsas perdidas.
Tão lentas de asma,
Sedentas cenas cáusticas
Fixas! Náuseas náuticas,
Tão lentas de miasma.

Horrendas ácidas
Águas fundidas
Sobre árduas feridas
Esperanças glácidas.
Falsas danças frias,
Cansadas, tísicas!
Quase místicas
Surdas asfixias.

Nuas abertas
Crias de dores,
Vivas sem flores
Em almas cobertas,
Quase idos pulmões
Tristes de ira!
[Respirações…]
Calma,
Calma.
Respira.
Devassas asas despidas,
Compridas, vastas!
As vossas altas
Valsas perdidas.
Tão lentas de asma,
Sedentas cenas cáusticas
Fixas! Náuseas náuticas,
Tão lentas de miasma.

Horrendas ácidas
Águas fundidas
Sobre árduas feridas
Esperanças glácidas.
Falsas danças frias,
Cansadas, tísicas!
Quase místicas
Surdas asfixias.

Nuas abertas
Crias de dores,
Vivas sem flores
Em almas cobertas,
Quase idos pulmões
Tristes de ira!
[Respirações…]
Calma,
Calma.
Respira.

Compartilhe este poema

Compartilhe este poema

Comprar em nossa loja
Share by: