POEMAS

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Lava-me
Lava-me
Ednaldo Araújo
Ednaldo Araújo
Lava-me
dos desesperos, atropelos e conceitos
que eu nunca quis para mim.

Lava-me
dos obstáculos insensatos,
sem nenhum certo ou errado para se lavar.

Lava-me
da condenação ingrata e insensata,
para querer fazer do bem um mal,
uma sofreguidão sem nenhuma verdade
exata e plena para uma decisão.

Lava-me
do desato e tantos outros atos de outrora,
que também seriam sempre fatos notórios
para qualquer acusação.

Lava-me
e não ceguem minha visão.

Lava-me
mas deixem o meu paladar, meu cheiro,
meu tato, meu sentir
de tudo que é vida e emoção.

Lava-me
de tudo que era outrora
e que sempre estará na minha memória
como uma luta e uma determinação.

Lava-me, lavem tudo…
Lavem a jato…
Mas não lavem a minha vida digna, não.
Lava-me
dos desesperos, atropelos e conceitos
que eu nunca quis para mim.

Lava-me
dos obstáculos insensatos,
sem nenhum certo ou errado para se lavar.

Lava-me
da condenação ingrata e insensata,
para querer fazer do bem um mal,
uma sofreguidão sem nenhuma verdade
exata e plena para uma decisão.

Lava-me
do desato e tantos outros atos de outrora,
que também seriam sempre fatos notórios
para qualquer acusação.

Lava-me
e não ceguem minha visão.

Lava-me
mas deixem o meu paladar, meu cheiro,
meu tato, meu sentir
de tudo que é vida e emoção.

Lava-me
de tudo que era outrora
e que sempre estará na minha memória
como uma luta e uma determinação.

Lava-me, lavem tudo…
Lavem a jato…
Mas não lavem a minha vida digna, não.

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