Que o passo, a mão, o abraço, o beijo,
qualquer movimento que enseje ser
a expressão em uma cena,
esteja assim desprovido
de tudo que não quero ser e não posso ser,
mas que a verdade expressa,
tão solene e plena,
seja para todo o entendimento
que devo expressamente interpretar.
Os medos, os escrúpulos notórios
que vivem em mim,
fiquem assim guardados no meu baú
cheio de retalhos da colcha de vida reprimida,
que sempre escondo e não quero revelar.
Mas que a exposição no palco
tenha uma atitude sublime e iluminada
de tudo que me foi dado
como proposição de representar,
quebrando assim todos os rótulos utópicos,
sem a ilusão do que hoje
interpreto além de mim,
porque só quero
cenicamente encenar.
Que o passo, a mão, o abraço, o beijo,
qualquer movimento que enseje ser
a expressão em uma cena,
esteja assim desprovido
de tudo que não quero ser e não posso ser,
mas que a verdade expressa,
tão solene e plena,
seja para todo o entendimento
que devo expressamente interpretar.
Os medos, os escrúpulos notórios
que vivem em mim,
fiquem assim guardados no meu baú
cheio de retalhos da colcha de vida reprimida,
que sempre escondo e não quero revelar.
Mas que a exposição no palco
tenha uma atitude sublime e iluminada
de tudo que me foi dado
como proposição de representar,
quebrando assim todos os rótulos utópicos,
sem a ilusão do que hoje
interpreto além de mim,
porque só quero
cenicamente encenar.