Deitada na rocha, seu corpo franzia nas voltas da pedra
Noiva do Dia, à espera do filho sagrado, aquele que Sabia
Anseio o mesmo que Tu, Anjo Comum?
De todas as vestes, nenhuma me enterneceu, apenas a rocha
O musgo e a chuva são peças da Vida
E esse Anjo que me carrega, ele tem em si aquilo que sonho às minhas dúvidas?
Também essas repetidas luzes sobre mim
São espécie de cópia: demais semelhante, fecho os olhos
Numa impressão: e se caísse no Céu, vagarosa?
Comove a Ti, Anjo Comum, os meus olhos despregados dos escudos de mármore?
Não acordo, sou aquecida inconformadamente pelo Dia
E durmo no Teu Sono, Anjo Comum
Dobram os lamentos: uma dor, uma linha
A voz altiva, apertada
– a quem ama tudo é grandioso –
Comprime o grito
E teu eco, Anjo Comum, mais uma voz, além da minha voz
Nosso profundo e doce gemido gêmeo
Que sangra o sonho
E por isso canta
Imaginário desejo do Outro
Santa Sonhadora
Crisálida língua
Profundas baladas
Deitada na rocha, seu corpo franzia nas voltas da pedra
Noiva do Dia, à espera do filho sagrado, aquele que Sabia
Anseio o mesmo que Tu, Anjo Comum?
De todas as vestes, nenhuma me enterneceu, apenas a rocha
O musgo e a chuva são peças da Vida
E esse Anjo que me carrega, ele tem em si aquilo que sonho às minhas dúvidas?
Também essas repetidas luzes sobre mim
São espécie de cópia: demais semelhante, fecho os olhos
Numa impressão: e se caísse no Céu, vagarosa?
Comove a Ti, Anjo Comum, os meus olhos despregados dos escudos de mármore?
Não acordo, sou aquecida inconformadamente pelo Dia
E durmo no Teu Sono, Anjo Comum
Dobram os lamentos: uma dor, uma linha
A voz altiva, apertada
– a quem ama tudo é grandioso –
Comprime o grito
E teu eco, Anjo Comum, mais uma voz, além da minha voz
Nosso profundo e doce gemido gêmeo
Que sangra o sonho
E por isso canta
Imaginário desejo do Outro
Santa Sonhadora
Crisálida língua
Profundas baladas