ANTOLOGIA


Um pedaço de papel

Cárlisson Galdino

(Arapiraca/AL)

O povo vivia preso
Era escravo dos barões
Sofrendo sempre no lombo
A marca das opressões
Erguia os olhos e via
Que tudo eram prisões

Um dia entrou nessa cela
Como alguém que não quer nada
Um pedaço de papel
Uma charge desenhada
Do outro lado em grafite
Uma poesia rimada

Ao ler aquele cordel
Abriram suas visões
Ele falava do mundo
De escravos e de patrões
E o papel se tornou chave
Para abrir os seus grilhões
O povo vivia preso
Era escravo dos barões
Sofrendo sempre no lombo
A marca das opressões
Erguia os olhos e via
Que tudo eram prisões

Um dia entrou nessa cela
Como alguém que não quer nada
Um pedaço de papel
Uma charge desenhada
Do outro lado em grafite
Uma poesia rimada

Ao ler aquele cordel
Abriram suas visões
Ele falava do mundo
De escravos e de patrões
E o papel se tornou chave
Para abrir os seus grilhões

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Cárlisson Galdino – Natural de Arapiraca/AL, membro efetivo da Academia Arapiraquense de Letras e Artes (Acala) desde 2006, iniciei na literatura com um livro de poesias publicado em 1999, intitulado Chuva estelar. Escrevo cordéis desde 2005, tendo hoje mais de 70 títulos publicados, incluindo algumas tentativas de inovação no gênero, como o “cordel interativo”, que traz para a literatura de cordel as aventuras-solo do universo dos RPGs. Na prosa, possuo diversos contos e seis novelas em folhetim: Jasmim, Escarlate (trilogia), Warning Zone e Sina.
Cárlisson Galdino – Natural de Arapiraca/AL, membro efetivo da Academia Arapiraquense de Letras e Artes (Acala) desde 2006, iniciei na literatura com um livro de poesias publicado em 1999, intitulado Chuva estelar. Escrevo cordéis desde 2005, tendo hoje mais de 70 títulos publicados, incluindo algumas tentativas de inovação no gênero, como o “cordel interativo”, que traz para a literatura de cordel as aventuras-solo do universo dos RPGs. Na prosa, possuo diversos contos e seis novelas em folhetim: Jasmim, Escarlate (trilogia), Warning Zone e Sina.
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