ANTOLOGIA


Felicidade comprimida

PSMC

(Belford Roxo/RJ)

O Sol é pra quem vive
Pra quem ama o cheiro de rosas
mais do que o cheiro de calibre
Depois do tornado, eu me transformei
e não sei o que tenho me tornado
Mas tenho pensado
O ser humano define o futuro em duas horas, metamorfizado como mármore
Usando um pedaço de árvore
pra escrever num pedaço de árvore
Comendo livros até enjoar
Vomitando em papéis sem parar
Só pra depois dizer que foi alguém na vida
No fundo do boteco virando
mais uma garrafa aleatória de bebida
Felicidade comprimida, vivendo só de comida
Se a vida dele fosse filme,
ganharia um Framboesa de Ouro,
por ser mal dirigida
Adorando a Compadecida
Buscando em outro a fome
da sua própria barriga
A frustrante vida do homem
que cansou de briga
Ao invés de morrer, ele perde a vida
de pouquinho em pouquinho
Coitado, não ouviu as sábias palavras
de Eduardo Marinho
O Sol é pra quem vive
Pra quem ama o cheiro de rosas
mais do que o cheiro de calibre
Depois do tornado, eu me transformei
e não sei o que tenho me tornado
Mas tenho pensado
O ser humano define o futuro em duas horas, metamorfizado como mármore
Usando um pedaço de árvore
pra escrever num pedaço de árvore
Comendo livros até enjoar
Vomitando em papéis sem parar
Só pra depois dizer que foi alguém na vida
No fundo do boteco virando
mais uma garrafa aleatória de bebida
Felicidade comprimida, vivendo só de comida
Se a vida dele fosse filme,
ganharia um Framboesa de Ouro,
por ser mal dirigida
Adorando a Compadecida
Buscando em outro a fome
da sua própria barriga
A frustrante vida do homem
que cansou de briga
Ao invés de morrer, ele perde a vida
de pouquinho em pouquinho
Coitado, não ouviu as sábias palavras
de Eduardo Marinho

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PSMC – Comecei na poesia em 2017, através do Sarau RuaSia e o Coletivo de Poesia Intervenções Poéticas, sediados em Maricá/RJ. Em todos os saraus, eu levava algo novo, sempre visando a crítica social e moral da sociedade, sem economia de palavras. Quando saí de Maricá e fui morar em Belford Roxo/RJ, na baixada fluminense, acabei deixando de ir ao RuaSia, mas continuei escrevendo, pois isso dá vida a um segundo eu, faz parte de mim, gostando ou não. Paralelamente à poesia, sou rapper/compositor e mestre de cerimônias (MC) de batalhas de rap improvisado, além de ativista declarado, ator e pesquisador.
PSMC – Comecei na poesia em 2017, através do Sarau RuaSia e o Coletivo de Poesia Intervenções Poéticas, sediados em Maricá/RJ. Em todos os saraus, eu levava algo novo, sempre visando a crítica social e moral da sociedade, sem economia de palavras. Quando saí de Maricá e fui morar em Belford Roxo/RJ, na baixada fluminense, acabei deixando de ir ao RuaSia, mas continuei escrevendo, pois isso dá vida a um segundo eu, faz parte de mim, gostando ou não. Paralelamente à poesia, sou rapper/compositor e mestre de cerimônias (MC) de batalhas de rap improvisado, além de ativista declarado, ator e pesquisador.
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