Poemas
Meu Sul
Meu Sul
Stélia Castro
Stélia Castro
Eu ando com os transviados
os vagabundos
os que saíram do reformatório
Sou a esquina da rua que você evita
Eu sou a discórdia que você plantou
Sou o estigma social que você criou
Os números controversos que você alimentou
Sou o fim e o começo dos problemas
Sou o caos social
Sou o submundo colonizado
Sou o petróleo pro seu asfalto
Sou a necessidade do consumo armado
Sou o proletariado cansado
Sou o nióbio do seu ching ling
Sou o ouro do seu pedestal
Desce do trono urbanoide
Sai do ar-condicionado, deputado
Vem ver a fumaça no céu
Vamos respirar profundo
pra ver se a gente tem alguma ideia
do que fazer com o lixo do terceiro mundo
os vagabundos
os que saíram do reformatório
Sou a esquina da rua que você evita
Eu sou a discórdia que você plantou
Sou o estigma social que você criou
Os números controversos que você alimentou
Sou o fim e o começo dos problemas
Sou o caos social
Sou o submundo colonizado
Sou o petróleo pro seu asfalto
Sou a necessidade do consumo armado
Sou o proletariado cansado
Sou o nióbio do seu ching ling
Sou o ouro do seu pedestal
Desce do trono urbanoide
Sai do ar-condicionado, deputado
Vem ver a fumaça no céu
Vamos respirar profundo
pra ver se a gente tem alguma ideia
do que fazer com o lixo do terceiro mundo
Eu ando com os transviados
os vagabundos
os que saíram do reformatório
Sou a esquina da rua que você evita
Eu sou a discórdia que você plantou
Sou o estigma social que você criou
Os números controversos que você alimentou
Sou o fim e o começo dos problemas
Sou o caos social
Sou o submundo colonizado
Sou o petróleo pro seu asfalto
Sou a necessidade do consumo armado
Sou o proletariado cansado
Sou o nióbio do seu ching ling
Sou o ouro do seu pedestal
Desce do trono urbanoide
Sai do ar-condicionado, deputado
Vem ver a fumaça no céu
Vamos respirar profundo
pra ver se a gente tem alguma ideia
do que fazer com o lixo do terceiro mundo
os vagabundos
os que saíram do reformatório
Sou a esquina da rua que você evita
Eu sou a discórdia que você plantou
Sou o estigma social que você criou
Os números controversos que você alimentou
Sou o fim e o começo dos problemas
Sou o caos social
Sou o submundo colonizado
Sou o petróleo pro seu asfalto
Sou a necessidade do consumo armado
Sou o proletariado cansado
Sou o nióbio do seu ching ling
Sou o ouro do seu pedestal
Desce do trono urbanoide
Sai do ar-condicionado, deputado
Vem ver a fumaça no céu
Vamos respirar profundo
pra ver se a gente tem alguma ideia
do que fazer com o lixo do terceiro mundo