Poemas
Valhacouto
Valhacouto
juliana C. alvernaz
juliana C. alvernaz
Se a caloura canta mal ou bem, não me compete julgar
seu ritmo. Se a costureira alinha o comprimento
do pano, não assunto com fitas
métricas. Pouco importa se é dó ou si sustenido.
Às vezes, só me interessa a palavra
desnuda, descompassada e descosturada
da poesia. Andei
perdendo os botões do vestido, as moedas da bolsa,
as tampas das canetas, as próprias canetas, a xuxinha
de cabelo, os grampos de cabelo, os grampos
do grampeador, as rodas das cadeiras, os pés do sofá.
Às vezes, o que me resta é o imperdível, o valhacouto
dos anuviados, o inefável, o eco do extravio, a alegria
insubordinada, a alteridade encantada, a desobediência
que afirma a vida:
a poesia.
seu ritmo. Se a costureira alinha o comprimento
do pano, não assunto com fitas
métricas. Pouco importa se é dó ou si sustenido.
Às vezes, só me interessa a palavra
desnuda, descompassada e descosturada
da poesia. Andei
perdendo os botões do vestido, as moedas da bolsa,
as tampas das canetas, as próprias canetas, a xuxinha
de cabelo, os grampos de cabelo, os grampos
do grampeador, as rodas das cadeiras, os pés do sofá.
Às vezes, o que me resta é o imperdível, o valhacouto
dos anuviados, o inefável, o eco do extravio, a alegria
insubordinada, a alteridade encantada, a desobediência
que afirma a vida:
a poesia.
Se a caloura canta mal ou bem, não me compete julgar
seu ritmo. Se a costureira alinha o comprimento
do pano, não assunto com fitas
métricas. Pouco importa se é dó ou si sustenido.
Às vezes, só me interessa a palavra
desnuda, descompassada e descosturada
da poesia. Andei
perdendo os botões do vestido, as moedas da bolsa,
as tampas das canetas, as próprias canetas, a xuxinha
de cabelo, os grampos de cabelo, os grampos
do grampeador, as rodas das cadeiras, os pés do sofá.
Às vezes, o que me resta é o imperdível, o valhacouto
dos anuviados, o inefável, o eco do extravio, a alegria
insubordinada, a alteridade encantada, a desobediência
que afirma a vida:
a poesia.
seu ritmo. Se a costureira alinha o comprimento
do pano, não assunto com fitas
métricas. Pouco importa se é dó ou si sustenido.
Às vezes, só me interessa a palavra
desnuda, descompassada e descosturada
da poesia. Andei
perdendo os botões do vestido, as moedas da bolsa,
as tampas das canetas, as próprias canetas, a xuxinha
de cabelo, os grampos de cabelo, os grampos
do grampeador, as rodas das cadeiras, os pés do sofá.
Às vezes, o que me resta é o imperdível, o valhacouto
dos anuviados, o inefável, o eco do extravio, a alegria
insubordinada, a alteridade encantada, a desobediência
que afirma a vida:
a poesia.