Poemas
Absurtez
Absurtez
Luciana Rossetto
Luciana Rossetto
Lê, escreve, faz versos, ama, reclama. Protesta?
Admira o estorvo, o asco, o amargo e o esquifoso.
Não é Raimundo nem traz consigo a rima
para a solução do mundo. Mas é largo, aberto,
fundo, profundo. Sua rima é antes com o que
não cabe no poema: o preço da gasolina…
Abomina toda forma de “Cale-se”,
embora outrora bebera e amargara do “Cálice”
de vinho tinto de sangue. É duro como um José.
É Metamorfose e Naturalismo também é.
E eu, assim menor, quase parnasiana no teor,
sou Pindorama, romântica, ufanista
que se atém a celebrar infância, verso, amor.
Como se tivesse comido um saco de palavras
e as lançasse, no jeito mais dadaísta de ser,
uma a uma, para meu uni-verso acontecer.
Anacronicamente aqui estou. Petrificada?
“Poetista” menor. Sonhando acordada,
onde já se viu, com uma medalha… Absurtez!
Admira o estorvo, o asco, o amargo e o esquifoso.
Não é Raimundo nem traz consigo a rima
para a solução do mundo. Mas é largo, aberto,
fundo, profundo. Sua rima é antes com o que
não cabe no poema: o preço da gasolina…
Abomina toda forma de “Cale-se”,
embora outrora bebera e amargara do “Cálice”
de vinho tinto de sangue. É duro como um José.
É Metamorfose e Naturalismo também é.
E eu, assim menor, quase parnasiana no teor,
sou Pindorama, romântica, ufanista
que se atém a celebrar infância, verso, amor.
Como se tivesse comido um saco de palavras
e as lançasse, no jeito mais dadaísta de ser,
uma a uma, para meu uni-verso acontecer.
Anacronicamente aqui estou. Petrificada?
“Poetista” menor. Sonhando acordada,
onde já se viu, com uma medalha… Absurtez!
Lê, escreve, faz versos, ama, reclama. Protesta?
Admira o estorvo, o asco, o amargo e o esquifoso.
Não é Raimundo nem traz consigo a rima
para a solução do mundo. Mas é largo, aberto,
fundo, profundo. Sua rima é antes com o que
não cabe no poema: o preço da gasolina…
Abomina toda forma de “Cale-se”,
embora outrora bebera e amargara do “Cálice”
de vinho tinto de sangue. É duro como um José.
É Metamorfose e Naturalismo também é.
E eu, assim menor, quase parnasiana no teor,
sou Pindorama, romântica, ufanista
que se atém a celebrar infância, verso, amor.
Como se tivesse comido um saco de palavras
e as lançasse, no jeito mais dadaísta de ser,
uma a uma, para meu uni-verso acontecer.
Anacronicamente aqui estou. Petrificada?
“Poetista” menor. Sonhando acordada,
onde já se viu, com uma medalha… Absurtez!
Admira o estorvo, o asco, o amargo e o esquifoso.
Não é Raimundo nem traz consigo a rima
para a solução do mundo. Mas é largo, aberto,
fundo, profundo. Sua rima é antes com o que
não cabe no poema: o preço da gasolina…
Abomina toda forma de “Cale-se”,
embora outrora bebera e amargara do “Cálice”
de vinho tinto de sangue. É duro como um José.
É Metamorfose e Naturalismo também é.
E eu, assim menor, quase parnasiana no teor,
sou Pindorama, romântica, ufanista
que se atém a celebrar infância, verso, amor.
Como se tivesse comido um saco de palavras
e as lançasse, no jeito mais dadaísta de ser,
uma a uma, para meu uni-verso acontecer.
Anacronicamente aqui estou. Petrificada?
“Poetista” menor. Sonhando acordada,
onde já se viu, com uma medalha… Absurtez!