Saudade, saudade
Caminho e verdade
Nessa idade
já se sabe o que é
Saudade, saudade
Longevidade
Tudo é pela metade
na descrença da tua fé
Não é o que te falta
é o que te sobra
é o que questiona
tua fugaz obra
Como uma fotografia
lá do século passado
São teus pais, são teus avós
o tempo para trás deixado
Ninguém entende nada
e o relógio corre
Mais um dia se repete
e tua arte morre
Saudade, saudade
da sombra debaixo d’árvore
Ó lua, tende piedade
não somos feitos de mármore
Tudo se repete onde nada é igual
Tudo é instinto, tudo é natural
Não vale a pena
O corpo acaba
mas a ideia é imortal
Saudade, saudade
daquela liberdade
Não, não sintas saudade
do que é eterno à tua divindade
Divina tua mente
mesmo acabada, mesmo doente
Mesmo presa à própria liberdade
de se ater ou ser crente
Acreditando precisar daquele deus
que vive controlando os teus
pensamentos, momentos
Vida, morte e adeus
Mais que a ideia, ele é imortal
tudo sabe, tudo já ouviu
Ele passou e você nem viu
Saudade, saudade
Caminho e verdade
Nessa idade
já se sabe o que é
Saudade, saudade
Longevidade
Tudo é pela metade
na descrença da tua fé
Não é o que te falta
é o que te sobra
é o que questiona
tua fugaz obra
Como uma fotografia
lá do século passado
São teus pais, são teus avós
o tempo para trás deixado
Ninguém entende nada
e o relógio corre
Mais um dia se repete
e tua arte morre
Saudade, saudade
da sombra debaixo d’árvore
Ó lua, tende piedade
não somos feitos de mármore
Tudo se repete onde nada é igual
Tudo é instinto, tudo é natural
Não vale a pena
O corpo acaba
mas a ideia é imortal
Saudade, saudade
daquela liberdade
Não, não sintas saudade
do que é eterno à tua divindade
Divina tua mente
mesmo acabada, mesmo doente
Mesmo presa à própria liberdade
de se ater ou ser crente
Acreditando precisar daquele deus
que vive controlando os teus
pensamentos, momentos
Vida, morte e adeus
Mais que a ideia, ele é imortal
tudo sabe, tudo já ouviu
Ele passou e você nem viu