Se acaso pago o preço do que sinto
E amargo a vida doce, a culpa é minha.
Alheio aos sonhos, sonho e não consinto
Sentir real o etéreo, como vinha.
Se efêmeros prazeres, já extintos,
Libertam-me do amor de suas gavinhas,
Despertam livres todos os instintos,
Também os mais ocultos que mantinha.
Deparo-me, vazio, em outro mundo,
Então, com o sentimento tão profundo
Desse eu que agora toma um novo rumo.
De ver a vida em ondas inconstantes
(Delírios flutuantes de consumo),
A vir a ser eterno em cada instante.
Se acaso pago o preço do que sinto
E amargo a vida doce, a culpa é minha.
Alheio aos sonhos, sonho e não consinto
Sentir real o etéreo, como vinha.
Se efêmeros prazeres, já extintos,
Libertam-me do amor de suas gavinhas,
Despertam livres todos os instintos,
Também os mais ocultos que mantinha.
Deparo-me, vazio, em outro mundo,
Então, com o sentimento tão profundo
Desse eu que agora toma um novo rumo.
De ver a vida em ondas inconstantes
(Delírios flutuantes de consumo),
A vir a ser eterno em cada instante.