ANTOLOGIA


Soneto de libertação

Felipe de Andrade

(Balneário Camboriú/SC)

Súbito, só vejo meu vil espírito
E percebo, por fim, esta prisão
Me encontro preso por cabo e grilhão
Imóvel dentro do corpo maldito

Súbito, encontro meus olhos abertos
A buscar, nas frias trevas, os versos
De todo o mundo por aqui imersos
Não mais tocam os corações desertos

Súbito, descubro a tal poesia
Que, no meu coração causando espanto,
Provoca meu bom riso, duro pranto

Súbito, minha carne anestesia
E minh’alma não extinta se liberta
Da vida fastidiosa e incerta
Súbito, só vejo meu vil espírito
E percebo, por fim, esta prisão
Me encontro preso por cabo e grilhão
Imóvel dentro do corpo maldito

Súbito, encontro meus olhos abertos
A buscar, nas frias trevas, os versos
De todo o mundo por aqui imersos
Não mais tocam os corações desertos

Súbito, descubro a tal poesia
Que, no meu coração causando espanto,
Provoca meu bom riso, duro pranto

Súbito, minha carne anestesia
E minh’alma não extinta se liberta
Da vida fastidiosa e incerta

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Felipe de Andrade – Catarinense de 18 anos e futuro estudante de Filosofia, comecei a escrever poemas há dois anos e já tenho um livro finalizado, que espero publicar. Atualmente escrevo também crônicas e contos. Tenho uma página no Instagram chamada Pimenta do Planeta, onde posto poemas, pensamentos e fotografias autorais. Espero que possamos nos encontrar várias vezes no mundo literário!
Felipe de Andrade – Catarinense de 18 anos e futuro estudante de Filosofia, comecei a escrever poemas há cerca de dois anos e já tenho um livro finalizado, que espero conseguir publicar. Atualmente escrevo também crônicas e contos. Tenho uma página no Instagram chamada Pimenta do Planeta, onde posto meus poemas, pensamentos e fotografias autorais. Espero que possamos nos encontrar várias vezes no mundo literário!
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