ANTOLOGIA


Paredes

Francyllene Facchini

(Hortolândia/SP)

Paredes em volta, lá dentro, um mundo
É tão profundo!
Esconderijo de alguém
Que oculta suas feridas adormecidas
Paredes largas, profundas, altas
Paredes que o guardam de histórias amargas
Não vendo o dia, não sente dor
E esquece o amor
São tão espessas e o protegem
De um mundo hostil que o persegue
Ou o ignora? A dor aflora!
Seria engano?
O que são elas, a sua sorte ou a breve morte?
Então, um dia, bem de repente,
Alguém, de leve, se achega, sente,
Toca-lhe o rosto e diz seu nome
E então sussurra: ainda é dia!
Seus olhos brilham!
Sem vaidade, quebra as paredes
Seu grito ecoa e seus pés voam
É livre agora! Sua casa: o mundo
E foi-se embora!
Paredes em volta, lá dentro, um mundo
É tão profundo!
Esconderijo de alguém
Que oculta suas feridas adormecidas
Paredes largas, profundas, altas
Paredes que o guardam de histórias amargas
Não vendo o dia, não sente dor
E esquece o amor
São tão espessas e o protegem
De um mundo hostil que o persegue
Ou o ignora? A dor aflora!
Seria engano?
O que são elas, a sua sorte ou a breve morte?
Então, um dia, bem de repente,
Alguém, de leve, se achega, sente,
Toca-lhe o rosto e diz seu nome
E então sussurra: ainda é dia!
Seus olhos brilham!
Sem vaidade, quebra as paredes
Seu grito ecoa e seus pés voam
É livre agora! Sua casa: o mundo
E foi-se embora!

Compartilhe este poema:
Francyllene Facchini – Sou campinense de nascimento, criada em Hortolândia/SP, a 100 km de São Paulo, capital. Sou professora do ensino fundamental da rede pública municipal, mas há alguns anos exerço a gestão educacional. Duas paixões amadoras acompanham minha trajetória: a escrita e a música, que por vezes se misturam, quando poemas viram canções. Acredito na beleza da vida e que quase tudo pode virar verso e, nos versos, tudo fica mais fácil e mais bonito. Um sonho: “Que não se perca o brilho nos olhos e a esperança que nos resta; que a esperança nunca morra e que nasçam mais poetas!”
Francyllene Facchini – Sou campinense de nascimento, criada em Hortolândia/SP, a 100 km de São Paulo, capital. Sou professora do ensino fundamental da rede pública municipal, mas há alguns anos exerço a gestão educacional. Duas paixões amadoras acompanham minha trajetória: a escrita e a música, que por vezes se misturam, quando poemas viram canções. Acredito na beleza da vida e que quase tudo pode virar verso e, nos versos, tudo fica mais fácil e mais bonito. Um sonho: “Que não se perca o brilho nos olhos e a esperança que nos resta; que a esperança nunca morra e que nasçam mais poetas!”
Share by: