Entre quatro paredes, sangue eu vomitava.
Fui nocauteado por demasiada falsidade.
Comia das sobras de animais e rastejava,
Miserável pela culpa e sem frugalidade.
Fortalecido pelo ódio que me consumia,
Atrás das grades vivi um épico terror.
Com homens cadavéricos eu convivia
No mar da agonia e sinistro fulgor.
Onde tu te escondes, oh, liberdade?
Vem me tirar dessa masmorra doentia.
Vem me arrancar dessa adversidade.
Vem me desgarrar dessa falsa alegoria!
E se um dia, por fim, tu chegasses,
Verias o que de modo terrível passei.
Mas se porventura tu ainda zombasses,
Finge derramar uma lágrima,
Porque fracassei.
Entre quatro paredes, sangue eu vomitava.
Fui nocauteado por demasiada falsidade.
Comia das sobras de animais e rastejava,
Miserável pela culpa e sem frugalidade.
Fortalecido pelo ódio que me consumia,
Atrás das grades vivi um épico terror.
Com homens cadavéricos eu convivia
No mar da agonia e sinistro fulgor.
Onde tu te escondes, oh, liberdade?
Vem me tirar dessa masmorra doentia.
Vem me arrancar dessa adversidade.
Vem me desgarrar dessa falsa alegoria!
E se um dia, por fim, tu chegasses,
Verias o que de modo terrível passei.
Mas se porventura tu ainda zombasses,
Finge derramar uma lágrima,
Porque fracassei.