Página de jornal – um verso foi furtado
Não há o que tome o seu lugar
Vai o pobre furtado verso
Com ele Jairo, sem fala, o tipógrafo
Jairo, o sem beira nem lar
Suspendam o ato
Extra, extra! Que paire no ar
Você com a maleta parda,
Aonde pensa que vai com essa palavra?
Ora, larguem. Ora, larguem
Quem se queixa?
Ouçam, ouçam!
Ela é minha, a palavra
Ora, vejam, se a subjuguei
Aos ares plúmbeos das minhas quimeras!
Página de jornal – um verso foi furtado
Não há o que tome o seu lugar
Vai o pobre furtado verso
Com ele Jairo, sem fala, o tipógrafo
Jairo, o sem beira nem lar
Quem me dera, quem me dera
Fosse outro o existir mesmo que tenho
E não fosse o silêncio tão ferrenho
Ainda outro o pecado, que não ela
Página de jornal – um verso foi furtado
Não há o que tome o seu lugar
Vai o pobre furtado verso
Com ele Jairo, sem fala, o tipógrafo
Jairo, o sem beira nem lar
Suspendam o ato
Extra, extra! Que paire no ar
Você com a maleta parda,
Aonde pensa que vai com essa palavra?
Ora, larguem. Ora, larguem
Quem se queixa?
Ouçam, ouçam!
Ela é minha, a palavra
Ora, vejam, se a subjuguei
Aos ares plúmbeos das minhas quimeras!
Página de jornal – um verso foi furtado
Não há o que tome o seu lugar
Vai o pobre furtado verso
Com ele Jairo, sem fala, o tipógrafo
Jairo, o sem beira nem lar
Quem me dera, quem me dera
Fosse outro o existir mesmo que tenho
E não fosse o silêncio tão ferrenho
Ainda outro o pecado, que não ela