ANTOLOGIA


Doidiversos

Juarez Cesar Fontana Miranda

(Porto Alegre/RS)

Nasci poeta, desvairado,
e nem quero a guarida
neste sacrário lotado.
Eu quero é viver a vida!

Quero voar pelos ares
deste céu azul, profundo!
Quero nadar pelo mares
que existem neste mundo!

Quero um palco em teu leito
e, num cenário tresloucado,
luzir na cena mais obscena.

Se for viver deste jeito,
pra um poeta alucinado,
nascer já valeu a pena!
Nasci poeta, desvairado,
e nem quero a guarida
neste sacrário lotado.
Eu quero é viver a vida!

Quero voar pelos ares
deste céu azul, profundo!
Quero nadar pelo mares
que existem neste mundo!

Quero um palco em teu leito
e, num cenário tresloucado,
luzir na cena mais obscena.

Se for viver deste jeito,
pra um poeta alucinado,
nascer já valeu a pena!

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Juarez Cesar Fontana Miranda – Rabiscante trissexto, há tempos escrevo pouco, bebo muito e expresso minha linguagem pictórica urdindo minha produção verbivocovisual com instrumentos cibernéticos, onde exercito o transmutar das palavras dando-lhes outra forma, codificada por conceitos figurativos da arte concreta, o que talvez me enquadre no universo dos ciberneoconcretistas. Quando pelas ruas literalmente bebo na seara urbanística, vejo a urbis como um organismo vivo com ruas-veias, onde circulam elementos-vidas e ônibus-sangue, logo então, os percebo como inspiração, neles embarco e, aí, rabisco versos.
Juarez Cesar Fontana Miranda – Rabiscante trissexto, há tempos escrevo pouco, bebo muito e expresso minha linguagem pictórica urdindo minha produção verbivocovisual com instrumentos cibernéticos, onde exercito o transmutar das palavras dando-lhes outra forma, codificada por conceitos figurativos da arte concreta, o que talvez me enquadre no universo dos ciberneoconcretistas. Quando pelas ruas literalmente bebo na seara urbanística, vejo a urbis como um organismo vivo com ruas-veias, onde circulam elementos-vidas e ônibus-sangue, logo então, os percebo como inspiração, neles embarco e, aí, rabisco versos.
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