Na despedida,
Uma fera das colinas
Matava o cervo.
Meu coração gretado doía.
Tu sumias, quietamente.
Sem dizer um adeus.
A coruja me prendia
Com um canto melancólico:
“Não chores, vai passar…”
Quanto mais ouvia o canto,
Mais o perdia de vista.
No mais profundo da minha alma,
Eu gritava: “Caçaram o João!”
Todos os dias clamava a Hesíodo.
Sem respostas,
O tempo me fazia esperar
Com o consolo de um poema,
Que delicadamente me libertava do luto.
Na despedida,
Uma fera das colinas
Matava o cervo.
Meu coração gretado doía.
Tu sumias, quietamente.
Sem dizer um adeus.
A coruja me prendia
Com um canto melancólico:
“Não chores, vai passar…”
Quanto mais ouvia o canto,
Mais o perdia de vista.
No mais profundo da minha alma,
Eu gritava: “Caçaram o João!”
Todos os dias clamava a Hesíodo.
Sem respostas,
O tempo me fazia esperar
Com o consolo de um poema,
Que delicadamente me libertava do luto.