Andava por aí,
perdida, envolta no cotidiano
que me engoliu.
Quando dei por mim,
havia passado cinquenta anos.
Palavras esquecidas na gaveta.
Sonhos ocultos de uma menina pobre,
que pelas condições impostas,
não desabrochou.
Fui condicionada a aceitar
que outros tivessem o poder
de ditar o que eu deveria fazer.
Sou bauruense, sou brasileira, sou mulher,
e, hoje, sou o que eu quiser ser.
As palavras me libertaram:
escrever escrevência, poesia poetizar.
Metanoia transcende, transporta,
posso voar como águia,
acima das maiores tempestades.
Sou poeta sim, senhores!
A Poesia me libertou.
Andava por aí,
perdida, envolta no cotidiano
que me engoliu.
Quando dei por mim,
havia passado cinquenta anos.
Palavras esquecidas na gaveta.
Sonhos ocultos de uma menina pobre,
que pelas condições impostas,
não desabrochou.
Fui condicionada a aceitar
que outros tivessem o poder
de ditar o que eu deveria fazer.
Sou bauruense, sou brasileira, sou mulher,
e, hoje, sou o que eu quiser ser.
As palavras me libertaram:
escrever escrevência, poesia poetizar.
Metanoia transcende, transporta,
posso voar como águia,
acima das maiores tempestades.
Sou poeta sim, senhores!
A Poesia me libertou.